Automobilismo | Da redação/com Funesp | 20/05/2014 15h03

Prefeitura busca parceria para reforma e para ter Stock Car

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Campo Grande (MS) - A Prefeitura vai em busca de parcerias com a iniciativa privada para adequar o Autódromo Internacional de Campo Grande às exigências da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) para a cidade sediar, em 2015, depois de quatro anos, uma das etapas da Stock Car. Atualmente esta é a categoria mais competitiva do automobilismo nacional. Há estimativa é de que seria preciso um investimento em torno de R$ 2,5 milhões, além da abertura de uma via de acesso pela MS-262, hoje a única alternativa . Seria necessário substituir o pavimento dos 3.553 quilômetros, asfaltar as áreas de escape, refazer as zebras e construir muros ou guard rail em alguns trechos.

Na manhã desta terça-feira (20), o prefeito Gilmar Olarte, acompanhado de secretários, do presidente da Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul, Valdemir Terra, visitou o autódromo em companhia de Mauricio Staviero, do diretor geral da Vicar, empresa organizadora das provas e tomou conhecimento, em linhas gerais, do que seria preciso fazer para adequar a pista às normas de segurança da CBA.

O prefeito deixou claro que hoje o município não tem recursos para bancar essas adequações, embora reconheça que seria importante para Campo Grande sediar um evento esportivo desta dimensão, gerando visibilidade para a cidade com transmissão da prova em rede nacional e, até, para alguns países da América Latina. Também é preciso contabilizar o potencial de negócios que seria gerado no setor de alimentação e hospedagem. São mobilizadas pelo menos duas mil pessoas na logística de organização da corrida, além de atrair um público entre 25 e 30 mil pessoas.

Diante do interesse da CBA e da própria empresa organizadora da categoria de trazer de volta a Campo Grande a Stock Car, o prefeito anunciou que vai montar uma equipe de trabalho, com participação do presidente da Fundação Municipal de Esporte, José Eduardo Amâncio e de outros integrante do secretariado, para buscar parcerias na iniciativa privada que tornem viável o projeto de reforma do autódromo, que aliás foi construído por meio de uma parceria.

O diretor da Vicar deixou claro que nas condições atuais o autódromo não teria condições de receber uma prova, porque o asfalto é inadequado, não resistiria ao impacto da passagem dos carros da Stock Car., que são de alto rendimento. “Há pedras se soltando do pavimento que, no ano passado, recebeu uma lama asfáltica, que não é o material adequado”, observou. Nas curvas, não há área de escape asfaltada, nem muros que possam amortecer o impacto da batida do carro.

Slaviero também recomendou que, quando a reforma for efetivada, que as provas de arrancadas, praticamente as únicas que vem sendo realizada no local nos últimos anos, não sejam mais disputadas ali. Outra sugestão é que seja criada uma equipe de manutenção do autódromo.

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