Automobilismo | Máquina do Esporte | 03/07/2020 13h58

GP do Brasil deve ficar de fora da temporada 2020 da F1

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O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 corre o sério risco de não ser realizado em 2020. E o mesmo deve ocorrer com o GP dos Estados Unidos. O motivo: o fato de os dois países serem os que demonstram ter a pandemia do coronavírus mais descontrolada em seus respectivos territórios.

A notícia, que até então era mera especulação, passou a ser uma questão real nesta sexta-feira (3) por conta de uma declaração de Toto Wolff, CEO da Mercedes-AMG Petronas F1, atual hexacampeã dos mundiais de pilotos e construtores. A frase foi proferida no paddock do circuito de Spielberg, na Áustria, onde a F1 está iniciando a temporada neste final de semana.

"Baseado em minhas conversas com Chase Carey (CEO da Fórmula 1), ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para lá. Eles são muito diligentes e não iriam lá se fosse um risco para o nosso povo", afirmou Wolff, em entrevista à rede de TV britânica BBC.

No calendário original, o GP americano estava marcado para 25 de outubro, enquanto o brasileiro seria em 15 de novembro. No entanto, desde o início da pandemia em meados de março que paralisou as atividades esportivas praticamente no mundo inteiro, o calendário da F1 foi completamente modificado.

No momento, apenas as oito primeiras provas estão confirmadas, sendo que todas elas serão disputadas no continente europeu ("rodadas duplas" na Áustria e na Inglaterra, além de corridas na Hungria, Espanha, Bélgica e Itália). A ideia da F1 tem sido minimizar ao máximo o deslocamento de todo o "circo" e ir apenas a países que demonstrem ter o Covid-19 sob controle. Com esse pensamento, é provável que o México, por exemplo, também deixe o calendário de 2020.

Atualmente, Estados Unidos e Brasil lideram as listas de casos confirmados e mortos em decorrência do coronavírus em todo o mundo. E com folga. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, já são mais de 2,7 milhões de casos nos EUA e quase 1,5 milhão no Brasil. Com relação às mortes, os EUA já passaram de 128,7 mil, enquanto o Brasil está prestes a ultrapassar a marca de 62 mil.

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