Automobilismo | Máquina do Esporte | 09/06/2020 17h33

F1 renova com Liqui Moly e pode ter novas 'rodadas duplas'

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O início da semana foi movimentado na Fórmula 1. Após confirmar na semana passada o início da temporada 2020 para 5 de julho, a categoria anunciou, nesta terça-feira (9), a renovação do acordo de patrocínio com a companhia alemã de óleos, aditivos e lubrificantes Liqui Moly, divulgou a prorrogação de contrato com o GP da Hungria até 2027 e ainda passou a cogitar a possibilidade de novas "rodadas duplas" em 2020 na Rússia e países fora da Europa.

Com relação à Liqui Moly, a empresa havia se associado à Fórmula 1 em 2019 como patrocinadora regional e fechado para ter exposição em 11 Grandes Prêmios ao longo da temporada. Agora, com a renovação até o final da temporada 2022, se tornará patrocinadora oficial, manterá visibilidade no mesmo número de corridas e terá a oportunidade de promover a parceria em nível global.

"Estamos muito satisfeitos por continuar nosso relacionamento com a Liqui Moly e recebê-los como patrocinador oficial da Fórmula 1. O fato de a parceria ter crescido além de um primeiro ano de sucesso comprova o valor em termos de reconhecimento e preferência da marca. Esperamos continuar a explorar maneiras de integrar ainda mais a Liqui Moly no ecossistema da F1", afirmou Ben Pincus, diretor de parcerias comerciais da categoria.

Já em termos de calendário 2020, a estratégia de "rodadas duplas" pode ter novos integrantes. Até agora, entre os circuitos confirmados, apenas Áustria e Inglaterra terão duas provas cada uma, com Hungria, Espanha, Bélgica e Itália com uma cada um. Todas elas na Europa para facilitar a vida das equipes e minimizar os riscos de disseminação do Covid-19. No entanto, a partir de setembro, a F1 cogita chegar a outros mercados.

Nos bastidores, fala-se na possibilidade de "rodada dupla" na Rússia, país que possui território na Europa e também na Ásia, e em países asiáticos como Bahrein, China e Emirados Árabes Unidos. A Fórmula 1 estaria disposta a oferecer uma “taxa de hospedagem” pela metade do preço normal para os países que desejarem sediar uma segunda corrida em seus domínios.

A China, no entanto, pode representar um obstáculo na estratégia. Isso porque o país, como "terra natal" do Covid-19, está com medidas restritivas pesadas para viajantes internacionais no momento. Enquanto torce para as medidas do país serem afrouxadas até setembro, a F1 trabalha com a hipótese de fazer algo parecido com o que será feito na Inglaterra, onde o governo isentará a categoria da exigência de autoisolamento de duas semanas para viajantes internacionais.

Por último na lista de novidades da F1, está a renovação do contrato com o Grande Prêmio da Hungria até 2027. O país já está garantido no reorganizado calendário de 2020 como terceira prova da temporada, em 19 de julho, e marcará presença por pelo menos mais sete anos depois disso. O contrato anterior era até 2026, e o acréscimo de um ano é uma das iniciativas para tentar compensar o prejuízo que o circuito de Hungaroring terá este ano pela ausência da venda de ingressos, uma vez que a prova será disputada com portões fechados.

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