Atletismo | Da redação | 31/12/2004 07h46

Seguranças estarão atentos aos ataques na São Silvestre

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São Silvestre

Depois do ataque sofrido por Vanderlei Cordeiro de Lima nas Olimpíadas de Atenas, quando o brasileiro, então líder da maratona, foi empurrado para fora do percurso por um manifestante, surgiu um movimento de brasileiros que promete impedir a vitória de um estrangeiro na 80ª Corrida Internacional de São Silvestre. Mas a organização da mais tradicional prova de rua da América Latina faz outra promessa: a de que nada irá atrapalhar o evento.

\\\\\\\"A São Silvestre sempre teve uma segurança das mais efetivas. Agora só vamos fazer com muito mais atenção\\\\\\\", afirma Júlio Deodoro, organizador da prova. Ele admite o recebimento de e-mail anunciando ataques aos estrangeiros que estiverem na frente, mas prefere considerá-los \\\\\\\"brincadeira\\\\\\\". De qualquer forma, um exército estará preparado para agir em caso de necessidade.

\\\\\\\"Teremos 3 mil policiais, 1.050 fiscais e 150 guardas civis trabalhando ao longo do percurso para que não só os quenianos, como também os brasileiros e um australiano, um holandês e um português que vão participar, possam correr tranqüilamente\\\\\\\", completa.

Na São Silvestre, um grupo de batedores acompanha o líder das provas feminina e masculina, o que não aconteceu nas Olimpíadas de Atenas, quando apenas uma pessoa acompanhava, de longe, o primeiro colocado.

Os quenianos confiam na eficiência do trabalho. \\\\\\\"Não acho que vá acontecer nada. Se eu tivesse algum receio, não teria vindo\\\\\\\", diz John Gwako. \\\\\\\"Estamos contando com a organização para que nenhum incidente aconteça\\\\\\\", conclui seu compatriota, Stephen Biwott.
 

 

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