Atletismo | UltimoSegundo | 10/08/2005 14h50

Maratonistas brasileiros buscam pódio no Mundial de Helsinque

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A equipe de maratonistas do Brasil fará nesta quarta-feira o reconhecimento do percurso da prova de 42km195m, sábado, a partir das 8h20 (horário de Brasília), largando do Mercado Antigo (Eteläsatama) e chegando no Estádio Olímpico de Helsinque. Mas Vanderlei Cordeiro de Lima não estará com o grupo. O fundista desembarcará amanhã em Helsinque, juntamente com André Luiz Ramos - vêm da Colômbia, via Paris (FRA). Os fundistas passaram cinco semanas treinando para a prova na altitude de Paipa. Vanderlei, que completará 36 anos nesta quinta-feira, é o único dentre os cinco fundistas do Brasil, veterano em Mundial.

Desde 1997, em Atenas, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) faz duas competições em uma, o Mundial e a Copa do Mundo de Maratona. Assim, além dos campeões mundiais individuais, a prova premiará as melhores seleções - somados os tempos dos três primeiros classificados de cada país, o time com a melhor marca será o campeão. \"Acho bom esse sistema de disputa simultânea, é uma motivação a mais. E cada país pode ter até cinco atletas na maratona, não apenas três como nas outras provas do atletismo.\" O Brasil foi medalha de bronze da Copa do Mundo, em 1997, e o técnico Ricardo D'Angelo acha que a equipe poderá ir ao pódio novamente, medindo forças com Quênia, Japão, Itália e Espanha. Os outros maratonistas que estão em Helsinque são: Clodoaldo da Silva, Marílson Gomes dos Santos, André Luiz Ramos e Sérgio Vieira Galdino, equipe tão competitiva ou melhor que a de 1997, segundo Ricardo.

Vanderlei, que ganhou a medalha de bronze olímpica mesmo tendo sido empurrado pelo ex-padre irlandês, Cornelius Horan, quando liderava a corrida, definiu como meta ficar entre os dez primeiros no Mundial. Stefano Baldini, campeão olímpico em Atenas - disse que venceria Vanderlei de qualquer forma em Atenas, tivesse ou não sido empurrado -, também estará na maratona do Mundial e ajudando a Itália na disputa da Copa do Mundo.

Ricardo aposta numa maratona bem rápida em Helsinque, especialmente na primeira parte, até que o japonês Toshinari Takaoka resolva deixar o pelotão para ganhar. \"É o meu palpite.\"

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