Atletismo | Da redação | 30/12/2004 16h44

Estrangeiros tentarão vitória na São Silvestre

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Os quenianos, com sua tradição nas provas de fundo e meio-fundo, são, desde a década passada, os principais adversários dos brasileiros na São Silvestre. Mas outros estrangeiros reforçam o caráter internacional da mais importante prova de rua da América Latina.

Como Marco Gielen, que veio da fria Belfeld, no sul da Holanda, perto da fronteira com a Alemanha, para enfrentar o calor de São Paulo pela primeira vez.  Apesar de correr desde criança, ele não vive do esporte, ainda tem de cumprir uma jornada matinal de trabalho para treinar à tarde. Seu sonho, como o de todo atleta, é disputar uma Olimpíada, mas sabe que não será fácil realizá-lo. \"Temos limites, sei disso. Mas disputar uma prova famosa e difícil como a São Silvestre ajuda bastante\", afirma.

Jorge Cabrera é mais experiente. Esta é a quinta participação do paraguaio na São Silvestre e ele espera completar os 15km em cerca de 45 minutos. No ano passado, ao marcar 48min26, conseguiu seu melhor resultado na prova. O campeão Marílson Gomes dos Santos cruzou a linha de chegada em 43min45. A viagem ao Brasil inclui uma visita a Santos. \"A gente não tem praia, então tem que aproveitar as daqui.\"

Seu objetivo para o início de 2005 é conquistar bons resultados no Sul-americano de Cross Country, no Uruguai, e depois o Campeonato Ibero-americano de Meia maratona na Venezuela.

Sem contar os corredores de elite, a São Silvestre contará com 63 atletas internacionais. A Argentina tem o maior grupo, com 15 integrantes. Em seguida, aparece a Suécia, com 12, os Estados Unidos, com nove, e a Suíça, com quatro. Alemanha, Chile e Finlândia, têm três representantes cada. Portugal e Luxemburgo, dois cada. Há ainda atletas da Bolívia, Canadá, Coréia do Sul, França, Inglaterra, Malásia, México, Peru, Porto Rico e Uruguai.

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