Colocar o tênis e sair correndo por aí, sem destino ou hora pra voltar. A corrida de rua é um dos esportes mais democráticos, que qualquer pessoa pode começar a praticar. Além disso, também é um dos que mais conquista adeptos. Corredores afirmam: depois que começa, fica difícil parar.

Buscando incentivar a prática desta modalidade esportiva no município, a Prefeitura de Nova Andradina por meio da Fundação Nova-andradinense de Lazer e Esporte (Funael) está apoiando iniciativa do grupo intitulado CNA (Corredores de Nova Andradina) comandado pelo corredor Carlinho de Souza Dias, que dará aulas de corrida de rua para iniciantes e praticantes deste esporte.

A ideia do profissional de educação física é promover a interação social e despertar o interesse da população a participar dos eventos de corrida em toda a região. Qualquer pessoa a partir de 8 anos de idade poderá participar do projeto. Os grupos serão divididos em 2, sendo um para iniciantes e outro para quem já pratica o esporte. As aulas são gratuitas.

A primeira aula aconteceu no sábado (18), no Estádio Municipal Luiz Soares de Andrade, o Andradão, com a participação de aproximadamente 30 atletas de várias idades.

“É um esporte de baixo custo e que está crescendo muito. Já participei de várias provas e há muito caminho a percorrer nesta modalidade. Estamos com aproximadamente 30 pessoas no grupo e a meta é ganhar mais adeptos a cada dia, estimulando-os a treinar e competir. O objetivo não é treinar as pessoas, é ensiná-las a treinar para que possam alcançar suas metas individuais”, explica Carlinho, que também é um atleta da corrida.

A corrida de rua é mais uma opção que o governo municipal oferece aos munícipes. Por meio do projeto Talento Esportivo são oferecidas aulas de futsal, basquete e capoeira. De acordo com o diretor presidente da Funael, William Moraes, a contar pelo grande interesse das pessoas, a corrida de rua está conquistando os nova-andradinenses.

“Para experimentar os benefícios da corrida de rua é necessário que o atleta treine de duas a três vezes por semana. A atividade contribui no tratamento da depressão e melhora da autoestima e dos níveis de concentração. Percebemos que a divulgação das aulas despertou o interesse de muita gente, mostrando que a modalidade chegou pra ficar”, avalia William.